Com que idade é que as crianças devem começar a fazer análises "de rotina"?

Essa é uma questão um pouco sensível, porque não há propriamente recomendações muito formais em relação a este tema.
No entanto, o primeiro ponto a reforçar é que fazer análises "para ver se está tudo bem" não é uma boa prática em Pediatria. Claro que, como em tudo, há algumas excepções e as duas principais são as seguintes:
- rastreio de falta de ferro - o ferro é o único mineral em falta nos países Europeus e também na América, pelo que a Academia Americana de Pediatria recomenda fazer a avaliação das reservas de ferro a todos os bebés com menos de 1 anos e, posteriormente, se houver défice de ferro confirmado. Em Portugal, a Direcção Geral de Saúde recomenda apenas a partir dos 12-13 anos, consoante o padrão alimentar, padrão menstrual e factores de risco para falta de ferro
- colesterol (dislipidémia) - se possível, a partir dos 2 anos deve ser feito um rastreio "oportunista" (se a criança colher análises por outro motivo deve-se aproveitar a oportunidade). Se houver factores de risco deve mesmo ser feito esse rastreio a partir dos 2-4 anos

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